quarta-feira, 18 de julho de 2012

Recuperação 1605- Rodrigo Otávio





http://www.mundoeducacao.com.br/curiosidades/pedra-roseta.htm


http://www.infoescola.com/civilizacao-egipcia/pedra-de-roseta







terça-feira, 17 de julho de 2012

Recuperação - 1801, Rodrigo Otávio


Calendário revolucionário francês

Clique acima para maiores informações

Recuperação - 1901, 1903 - RODRIGO OTÁVIO


O Tratado de Brest - Litovsk

Tratado de Brest-Litovski (ou de Brest-Litovsk) foi um tratado de paz assinado entre o governo bolchevique da Rússia e as Potências da Tríplice Aliança (Império Alemão, Império Austro - Hungaro, Bulgária e Império Otomano) a 3 de Março de 1918 em Brest (anteriormente Brest- Litovski), na actual Bielorrúsisia. Com este tratado reconhecia-se a saída da Rússia da Primeira Guerra Mundial.
O abandono do primeiro conflito mundial foi um dos principais objectivos dos ideólogos da Revolução Russa de 1917. A guerra tornara-se impopular entre o povo russo, devido às imensas perdas humanas, (cerca de quatro milhões de mortos)e  o número de estropiados de guerra e de desertores aumentava cada vez mais. No âmbito deste tratado, a Rússia perdia o controle sobre a Finlândia, Países Bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia), Polónia, Bielorrússia e Ucrânia.
A maior parte desses territórios tornar-se-iam, na prática, partes do Império Alemão. Entretanto, a derrota da Alemanha na guerra e a assinatura do Tratado de Versalhes permitiram que a Finlândia, Estónia, Letónia, Lituânia e Polónia se tornassem Estados verdadeiramente independentes. Por outro lado, a Bielorrússia e a Ucrânia envolveram-se na Guerra Civil na Rússia, acabando por ser  novamente anexadas ao território russo.

Assinatura do Tratado de Brest -  Litovsk


Recuperação 1702 - Leonel Azevedo


A usura e o justo preço


A burguesia medieval estava próxima dos valores que impediam o rápido acúmulo de capitais.


Quando falamos sobre o processo de formação da burguesia, ainda na Idade Média, muitos se tomam pela formação da classe burguesa que se destaca a partir da Revolução Industrial. Nesse sentido, acabamos por notar o desenvolvimento de uma confusão que simplesmente liga a burguesia medieval aos conceitos, pressupostos e valores morais que definem a burguesia contemporânea.

Em poucos termos, muitos acreditam que, já na Idade Média, a burguesia tentava de toda forma enriquecer ao ampliar as faixas de lucro ligadas à sua atividade econômica. Mesmo sendo empreendedora e ambiciosa, não cabe a nós dizer que os burgueses sentem, pensam e agem de uma mesma forma por séculos a fio. Nesse sentido, podemos ver a existência de características que podem marcar uma profunda diferença entre os burgueses da Baixa Idade Média e dos outros tempos históricos.

Nos primeiros séculos de seu aparecimento, os comerciantes ainda eram tomados por preceitos comerciais bastante ligados aos valores cristãos. Sob tal influência, vemos que muitas corporações de ofício combatiam a obtenção de lucros abusivos com a estipulação do chamado “justo preço”. Em suma, esse tipo de preço consistia na soma da matéria-prima e da mão de obra empregada na obtenção da mercadoria.

Primeiramente, podemos ver que tal prática foi um verdadeiro entrave para que o acúmulo de capital acontecesse rapidamente entre a burguesia europeia. Contudo, a elevação dos índices populacionais acabou provocando a dinamização da economia europeia que marca a transição entre o feudalismo e o capitalismo. Ou seja, mesmo com lucros reduzidos, vemos que a burguesia feudal prosperou e galgou espaços sociais e políticos cada vez mais importantes.

Em paralelo aos valores morais e religiosos do justo preço, podemos ver que a Igreja também interferiu no desenvolvimento das atividades financeiras. Em muitos casos, burgueses e artesãos pegavam dinheiro emprestado para que tivessem meios para atender suas demandas produtivas. Em muitos casos, o credor recebia uma bonificação extra que consistia no pagamento de juros proporcionais ao valor e ao tempo de empréstimo.

Tal costume, conhecido pelo nome de usura, foi veementemente condenado pelos clérigos católicos. Para tais, a prática da usura era uma atividade desonesta, pois o credor obtinha ganho sem trabalho e lucrava com o passar do tempo. Aos olhos da Igreja, o tempo não poderia ser utilizado com finalidades particulares, pois ele só poderia ser manuseado por Deus. Mais uma vez, os preceitos morais e religiosos limitaram o desenrolar do comércio na Idade Média.

Apesar da resistência, o crescimento do comércio clamava cada vez mais pelo empréstimo de grandes quantidades em dinheiro. Sendo assim, a Igreja passou a liberar a prática da usura em situações em que o credor se arriscava perdendo total ou parte do empréstimo. Nesse contexto, o devedor poderia justificar o não pagamento da usura ao comprovar que não conseguiu vender toda a riqueza gerada pela quantia emprestada.


Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

Recuperação - 1602 e 1603, Leonel Azevedo


Mumificação no Egito antigo

Por mais de 3 mil anos, cadáveres foram dissecados, desidratados e enfaixados

Maria Carolina Cristianini | 01/04/2008 00h00


A expressão “a terra há de comer” não faria sentido para as pessoas com dinheiro no Egito antigo. Lá, acreditava-se no ka, uma força que continuava após a morte – desde que o corpo fosse bem conservado. Para isso, usava-se uma técnica inspirada no deserto. Após observar que a areia quente e o ar seco preservavam os mortos, os egípcios criaram um método de dissecação e mumificação acompanhado de um ritual religioso.
As primeiras múmias conhecidas são de 3000 a.C. Privilégio dos monarcas, 800 anos depois é que o processo se estendeu a qualquer um que pudesse pagar. E nem só humanos eram mumificados. Em janeiro, cães foram encontrados em El Faiyum, um oásis a 80 quilômetros do Cairo. “Era uma forma de homenagear animais de estimação”, explica o historiador Julio Gralha, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
As últimas múmias são do século 4 d.C.. A influência romana e o avanço do cristianismo podem ter encerrado a prática.

Rumo ao sarcófago

O processo tinha seis passos e demorava até 70 dias
1. Limpeza geral
O corpo era levado para tendas ao ar livre, em um lugar chamado Ibu (local de purificação), na margem oeste do rio Nilo, onde ficavam os cemitérios. Ali, era entregue a sacerdotes. Em uma mesa inclinada para coletar fluidos, era lavado com vinho de palma e água do rio.
2. Adeus, vísceras
O sacerdote Ut removia os órgãos por um corte do lado esquerdo do abdômen. Só sobrava o coração. Pulmões, intestinos, estômago e fígado iam para recipientes especiais.O resto era jogado no rio Nilo – incluindo o cérebro, que era retirado pelas narinas.
3. Guardiões
Os órgãos mais importantes eram armazenados em vasos. Eles representavam os quatro filhos de Hórus, deus dos céus: Duamutef (cachorro) cuidava do estômago; Qebehsenuf (falcão), dos intestinos; Hapi (babuíno), dos pulmões; e Amset (humano), do fígado.
4. Sal até as entranhas
Com o cadáver livre das vísceras, começava o processo de desidratação, feito com natrão, um tipo de sal mineral muito comum na região. O corpo era preenchido e envolvido com esse sal e permanecia assim por 40 dias.
5. Recheio seco
Após a desidratação, havia nova lavagem com água do Nilo e aplicação de substâncias aromáticas e óleos para aumentar a elasticidade da pele. Para não ficar deformado, o corpo era recheado com serragem e plantas secas. Só então recebia até 20 camadas de tiras de linho engomado.

Proteção no além

Os corpos eram enfaixados junto com diversos amuletos
Olho de Wadjet
Colocado na testa, garante proteção e apoio para a cabeça
Escaravelho
Impede que o coração se separe do corpo
Nó de Ísis
Colocado no peito, pede segurança para a deusa Ísis
Ankh
Ajuda a superar os obstáculos da outra vida



E pra não perder o costume:


domingo, 1 de julho de 2012

Rock Inglês



***O presente material serve de suporte para um trabalho interdisciplinar da professora de educação física da Professora Maria Izabel Patricio sobre o país sede das olimpádas de 2012***




Bom, primeiramente, gostaria de dizer que me sinto lisonjeado e superfeliz de escrever esse post para ajudar minha amiga Izabel. Apesar do rock inglês não ser meu estilo preferido, várias bandas que adoro são de lá, como Iron Maiden, Black Sabbath, Led Zeppelin, Beatles, Rolling Stones, entre outras. Espero que com esse trabalho vocês consigam entender as diferenças que existem entre os vários estilos de rock e abram suas mentes e ouvidos para novos caminhos.




O rock inglês ele vai começar, basicamente, no início da década de 1960. Nesta época uma onda de conservadorismo assolava os Estados Unidos, tornando os roqueiros meio que persona non grata (indesejáveis) nas paradas de sucesso e televisões de lá. Nesta época também, uma lamentável tragédia aconteceu quando em 3 de fevereiro de 1959 um avião caiu matando os cantores Buddy HollyRitchie Valens e o dj Big Bopper (o acidente teve um impacto tão grande que, posteriormente, ganhou o apelido de "O Dia Que A Música Morreu"). Com isso tivemos, simultaneamente, um vácuo no meio artístico e uma condição nada favorável aos artista de lá. Paralelo a isso, na década anterior vários artistas de blues , como Muddy Waters (principal influência dos Rolling Stones), fizeram concertos na Inglaterra, mexendo com a cabeça da juventude da área. 








O resultado: surgiram várias bandas influenciadas por artistas dos Estados Unidos e que acabaram estourando na América, também. Foram tantas bandas da terra da rainha fazendo sucesso na terra do Tio Sam que esse fenômeno foi conhecido como "invasão britânica" . Mas a coisa não parou por aí. As mais famosas, com certeza, vocês já ouviram falar: Beatles e Rolling Stones. Mas várias outras como The WhoThe KinksThe Yardbirds (essa última revelou dois guitarristas que adoro: Eric Clapton e Jimmy Page) entre outras




Na década de 70 dois grandes acontecimentos marcariam o rock inglês. No final dos anos sessenta, algumas originárias das classes mais ricas da Inglaterra (até então o rock era um fenômeno dos filhos da classe operária) começaram a misturar o rock com outras artes como literatura e teatro, e outros estilos de música como música folclórica e música erudita. Este estilo ficou conhecido como rock progressivo e trouxe bandas como GenesisPink Floyd e Yes para o palcos do mundo.   








Paralelo a isso, começou a surgir nos Estados Unidos e na Inglaterra um subgênero que dava sonoridades mais pesadas (leia-se, grave e distorcida) para o rock. Esse estilo foi o hardrock e serviu de base para desenvolver outro subgênero que adoro: o heavy metal! Bandas que inglesas foram muito influentes pro hardrock e deram também uma mãozinha pro heavy metal foram o Led Zeppelin (minha preferida), Deep Purple e Black Sabbath








Esta última vale um comentário a parte. Muita gente a considera como uma das primeiras ou a primeira banda de heavy metal. Alguns motivos: foi a primeira banda a tocar com um volume beirando o ensurdecedor, usando distorções e timbres mais graves, além de usar temas sombrios ligados a filmes de terror (o próprio nome da banda foi retirado de um antigo filme de terror), guerras, magia, etc. Estes temas já vinham sendo explorados pelo rock progressivo, mas não do jeito que o Sabbath o fez. Vale lembrar que o Sabbath foi a banda que revelou ninguém mais, ninguém menos do que Ozzy Osbourne, vocalista lendário dentro do metal. Apesar deles serem fundamentais para o subgênero e, com o passar do tempo, terem assumido o manto negra, os primeiros discos e, principalmente, o visual da banda não eram discos de heavy metal, necessariamente. Mesmo contendo algumas músicas que são fundamentais para o heavy metal (como Paranoid e Black Sabbath, por exemplo) a primeira banda inglesa genuinamente heavy seria o Judas Priest, que revelou outro vocalista lendário: Rob Halford.




Nos anos setenta teve uma galera que começou meio que a enjoar dos longos solos de guitarra e da complexidade dos arranjos do rock progressivo. Esse movimento, que teria começado nos subúrbios de Nova Iorque (EUA), quando chegou na Inglaterra ganhou um viés mais politizado e revoltado. Nesta época o Reino Unido passava por uma crise de desemprego grave que deixava poucas opções para os jovens filhos da classe operária inglesa. Esses jovens começaram a usar roupas rasgadas e remendadas, alfinetes como piercing, cortes moicanos, um som de três acordes e muita revolta. Nome do som: punk rock! Três bandas inglesas que são obrigatórias de você conhecer: ClashSex Pistols e The Damned.




Os anos oitenta também foram bem produtivos para a terra da rainha. Uma galera começou a adicionar ao heavy metal um pouco da energia do punk, mas sem abrir mão dos solos elaborados e dos temas históricos, literários e mitológicos. Essa onda de bandas ficou conhecida como New Wave of British Heavy Metal (Nova Onda do Metal Britânico ou, simplesmente, NWOBHM). Essa onda trouxe à tona uma banda que simplesmente me amarro e que, provavelmente, você ainda vai ouvir em alguma aula minha e/ou fazer algum trabalho com uma música deles: Iron Maiden! Banda que tem também um vocalista que é fundamental para o metal: Bruce Dickinson.






Nesta mesma década houve também uma galera que começou a adicionar temas mais sombrios e sonoridades diferentes ao punk rock. Desse pessoal, minha banda preferida se chama Joy Division. Pena que a banda teve vida curta, pois seu vocalista, Ian Curtis, se suicidou às vésperas da banda embarcar para uma turnê para os EUA (note que, na década de 50 e 60 era fundamental para artistas americanos fazerem sucesso internacional conquistar as paradas da terra da rainha. A partir da invasão britânica, os artistas britânicos tiveram que fazer o caminho inverso). Mas a banda continuou como New Order e adicionou sonoridades eletrônicas ao seu som, sendo responsável por popularizar na terra da rainha um som que ficou muito em voga nos anos oitenta: o synthpop. Ainda sobre o pessoal do pós punk, um galera deles acabou se aprofundando em temas depressivos e adicionando um visual negro contrastando com suas peles pálidas (lembre-se: na Inglaterra faz um mês de sol por ano!). Esse pessoal, fã de poetas ultra-românticos como Lord Byron, acabou ganhando o nome de góticos. Uma banda para conhecer: The Cure.






Os anos noventa foram marcados por bandas que buscaram voltar às raízes do rock inglês, buscando inspiração nos Beatles. Estas bandas ficaram sendo conhecidas como britpop. Duas bandas conhecidas como fundamentais para o britpop foram o Blur e o Oasis. Uma curiosidade sobre o Oasis: a banda era liderada pelos irmãos Noel e Liam Gallagher que brigavam feito cão e gato. Brigavam tanto que a banda acabou por causa de uma de suas brigas






Confesso que desde a década de noventa não venho me atualizando muito sobre o rock inglês e, em geral, as bandas que tem chegado aos meus ouvidos são de outros países do Reino Unido como a Irlanda (desse vem a minha preferida dessa área: o U2), mas já foge ao tema do trabalho. Mesmo assim, pouca coisa tem me agradado. Raras exceções são o pessoal do Muse e do Dragonforce (esta última uma banda de power metalque já teve uma música sua incluída no jogo Guitar Hero III:  Heroes of our time ).






Espero que tenha dado algumas dicas úteis para o seu trabalho e, quem saber, para uma trilha sonora diferente. Abraços e divirta-se.


Até a próxima!